Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí.
Fernão Capelo Gaivota
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Fernão Capelo Gaivota é um romance de Richard Bach, publicado em 1970.
Publicado originalmente nos Estados Unidos com o título de "Jonathan Livingston
— a story", foi lançado neste mesmo ano no Brasil como "A História de Fernão
Capelo Gaivota" pela editora Nórdica.
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[editar]Sinopse
Uma gaivota de nome Fernão decide que voar não deve ser apenas uma forma para a ave se
movimentar. A história desenrola-se sobre o fascínio de Fernão pelas acrobacias que pode
modificar e em como isso transtorna o grupo de gaivotas do seu clã. É uma história sobre
liberdade, aprendizagem e amor.
[editar]Parte I
A primeira parte do livro mostra o jovem Fernão Capelo Gaivota frustrado com o materialismo e
o significado da conformidade e da limitação da vida de gaivota. Ele é tomado pela paixão pelos
vôos de todos os tipos, e sua alma descola com os seus experimentos e emocionantes triunfos
de ousadia e feitos aéreos. Eventualmente, a sua falta de conformismo à limitada vida de gaivota
leva-o a entrar em conflito com o seu bando e virarem-se contra ele. Ele torna-se um maldito.
Não obstante isso, Fernão continua seus esforços para atingir objectivos e vôos mais altos,
muitas vezes bem sucedidos, mas eventualmente sem o conseguir tanto quanto desejaria.
Em seguida ele é encontrado por duas radiantes gaivotas que lhe explicam que ele já
aprendeu muito e agora elas estão lá para ensinar-lhe mais. Ele então passa a segui-las.
[editar]Parte II
Na segunda parte, Fernão transcende a uma outra sociedade onde todas as gaivotas
desfrutam da paixão pelo vôo. Ele só é capaz de praticar essa habilidade após duras
horas de muito treino de vôo. Nesta outra sociedade, o respeito real surge em contradição
com a força coercitiva que estava mantendo o antigo bando junto. O processo de aprendizagem,
que liga os professores altamente experientes aos aluno dedicados, é aumentado a quase
um nível sagrado, sugerindo que esta pode ser a verdadeira relação entre homem e Deus.
O autor considera que certamente humano e Deus, independentemente de todas as
enormes diferenças, estão compartilhando algo de grande importância que podem
-los juntos: "Você tem de compreender que uma gaivota é uma ilimitada idéia de
liberdade, uma imagem da Grande Gaivota ". Ela sabe que você tem que ser fiel a
si mesmo.
[editar]Parte III
A introdução à terceira parte do livro é composta pelas últimas palavras da professora
de Fernão: "continuar trabalhando para amar". Nesta parte Fernão entende que o
espírito não pode ser verdadeiramente livre sem a capacidade de perdoar e o
caminho do progresso passa pela capacidade de tornar-se um professor - e
não somente pelo do trabalho árduo como um aluno. Fernão volta para o antigo
bando para compartilhar suas ideias, suas descobertas recentes e grande experiência
. Pronto para a difícil luta contra as actuais normas da referida sociedade, a capacidade
de perdoar parece ser uma obrigatoriedade para a condição de passagem.
"Vocês querem voar tão alto a ponto de perdoar o bando, aprender e voltar a eles
um dia e trabalhar para ajudá-los a se conhecerem?" Fernão pergunta ao seu
primeiro estudante antes de iniciar as conversações. A ideia de que os mais
fortes podem atingir mais por deixar para trás os mais fracos amigos parece
totalmente rejeitada.
Daí o amor e o perdão merecem respeito e parecem ser igualmente importantes
para libertar-se da pressão de obedecer às regras apenas porque são
comummente aceites.
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