Café da Morte vira moda em Londres


Café da Morte vira moda em Londres

Habitués querem naturalizar relação com o fim da vida
“Aumentar a consciência da morte a fim de ajudar as pessoas a aproveitarem ao máximo suas vidas (finitas)”. É assim que Jon Underwood define o objetivo do Café da Morte (Death Cafe) – reunião que ele começou a organizar em diferentes cafés londrinos, para discutir qualquer tipo de assunto relacionado à mortalidade humana e, claro, beber chá.
Inspirado nos “cafés mortais” (café mortel) do sociólogo suíço Bernard Crettaz, os eventos reúnem pessoas interessadas em um ambiente onde a morte seja tratada com naturalidade. O tema é abordado de diferentes maneiras: discute-se do processo de aceitação da finitude da vida a enterros e cremações, passando por discussões calorosas sobre a “sanitização da morte” promovida pelas agências funerárias.
Desde o primeiro café organizado por Underwood, em setembro de 2011, mais de 130 já foram realizados. Por meio do website deathcafe.com, ele passou a estimular pessoas de todo o mundo a organizarem seus próprios encontros. Como resultado, o movimento já inspirou o primeiro evento do tipo nos EUA e acaba de ganhar uma edição segmentada para o público GLBT.
“Quando as pessoas falam sobre a morte, todos os seus pretextos desaparecem. Você vê toda a sua autenticidade e honestidade, mesmo entre estranhos”, declarou Underwood ao jornal inglês The Independent, em matéria publicada em 28 de agosto.
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Autor Ebes Almeida

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